Planos de saúde e hospitais se unem para reduzir custos e criar novo modelo de atendimento ao consumidor

Planos de saúde e hospitais se unem para reduzir custos e criar novo modelo de atendimento ao consumidor

Em meio à crescente pressão para diminuir custos e ampliar a eficiência no atendimento à saúde, planos de saúde e hospitais no Brasil estão formando novas parcerias. O objetivo é claro: reduzir despesas e criar um modelo de atendimento mais sustentável e vantajoso para o consumidor. Este movimento promete melhorar a qualidade do serviço, controlar os gastos dos beneficiários e assegurar um atendimento integrado.

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O setor de saúde privada no Brasil vive uma onda de reajustes em função de inflação médica e altos custos operacionais. Esse cenário incentivou empresas de saúde a buscarem alternativas que não apenas otimizem o atendimento, mas também tragam benefícios econômicos. "As parcerias têm sido uma maneira eficaz de otimizar o uso de recursos e proporcionar ao cliente um atendimento de qualidade a preços mais acessíveis", afirma Ricardo Fonseca, presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (ABPS).

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Como funciona o novo modelo de parcerias

O modelo que está sendo adotado por operadoras de saúde e hospitais envolve a criação de "redes integradas de atendimento", que consistem em unir a estrutura física e tecnológica das instituições com os serviços dos planos de saúde. Nesta modalidade, o paciente se beneficia de uma jornada mais simplificada, tendo acesso a exames, consultas e tratamentos de forma centralizada e com menos burocracia.

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Essa integração também oferece um atendimento mais assertivo, pois, ao contrário do modelo convencional, há um monitoramento constante dos dados e necessidades dos pacientes, promovendo uma atenção personalizada. Com isso, espera-se que a eficiência do diagnóstico e tratamento cresça, enquanto as internações e os custos com tratamentos desnecessários sejam reduzidos.

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“Para o consumidor, isso significa menos deslocamentos, menos espera e mais eficiência. Para o setor, representa uma redução significativa nos gastos com exames e terapias repetidas”, explica Mariana Almeida, diretora de uma das maiores operadoras de saúde no Brasil.

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Impacto nos custos para o consumidor

Com a implementação dessas parcerias, uma das principais promessas é a redução de custos nas mensalidades dos planos e nos preços cobrados por determinados procedimentos. Segundo a ABPS, há expectativa de que, até o próximo ano, haja uma redução de até 15% nos custos gerais dos procedimentos e nas mensalidades dos planos.

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Essa medida surge como resposta a um dos maiores desafios do setor: o aumento das despesas médicas. Nos últimos anos, a inflação médica no Brasil tem sido uma das mais altas do mundo, chegando a superar o índice de inflação geral em mais de 10 pontos percentuais. Para Ricardo Fonseca, a criação dessas redes integradas ajuda a aliviar essa pressão, tornando os planos mais acessíveis.

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Redução de burocracia e novas tecnologias

Outro aspecto positivo é o uso de tecnologias para a integração dos dados dos pacientes e serviços prestados. Com o uso de prontuários eletrônicos integrados, o histórico do paciente fica disponível em toda a rede de hospitais e clínicas conveniadas, possibilitando um atendimento mais ágil e assertivo.

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A digitalização não só melhora o fluxo de atendimento, como também reduz o tempo de espera e os custos com papelada e processamento de dados. Além disso, o modelo permite o uso de ferramentas de inteligência artificial para ajudar médicos a tomarem decisões mais precisas e personalizadas, oferecendo ao paciente um acompanhamento contínuo e preventivo.

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“Estamos falando de uma mudança profunda no modelo de atendimento. Hoje, com apenas um toque, conseguimos acessar exames e informações do paciente, promovendo um atendimento menos fragmentado”, comenta o Dr. João Mendes, diretor médico de um dos hospitais que participa do novo modelo.

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Desafios e críticas ao novo modelo

Apesar das vantagens, o novo modelo também levanta algumas preocupações. Especialistas alertam para o risco de que a centralização dos serviços restrinja as escolhas dos pacientes e reduza a concorrência no mercado. "É fundamental que essas parcerias não comprometam a qualidade dos serviços e que o consumidor tenha liberdade para escolher onde deseja ser atendido", pontua Paulo Santos, economista especializado em saúde.

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Outra questão é a adequação dos hospitais e clínicas às exigências desse novo formato. A adaptação exige investimento em infraestrutura e tecnologia, algo que nem todos os estabelecimentos conseguem realizar de imediato. Em resposta a essas críticas, as operadoras e os hospitais têm garantido que a adesão ao modelo será feita de forma gradual e que os pacientes terão sempre a opção de escolha dentro da rede conveniada.

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Futuro das redes integradas e expansão do modelo

Com os bons resultados iniciais e a receptividade dos consumidores, espera-se que o modelo de redes integradas seja expandido nos próximos anos para diversas regiões do país. A expectativa é de que mais operadoras e hospitais se unam ao projeto, criando uma rede ainda mais ampla e com maior capacidade de atendimento.

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A Associação Brasileira de Planos de Saúde projeta que até 2025 cerca de 70% dos planos de saúde do país deverão adotar o modelo integrado, proporcionando uma cobertura mais ampla e um atendimento mais acessível para a população.

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